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O PLANTADOR DE IGREJAS

O maior privilégio de uma Igreja é experimentar o cumprimento da vontade de Deus, pois quando vê o envio de Staff, alegra-se sobremodo, sabendo que o coração de Deus, é um coração enviador.
David Livingstone disse: “Deus tinha um único filho e fez dele um missionário”. A Igreja de Feira de Santana tinha só um vice-presidente, e fez dele um missionário.

Sim, senhores, nós fomos testemunhas e participantes de tudo isto. À época estávamos na presidência do Conselho Missionário da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Feira de Santana, quando Deus convocou o Pastor Itamar Fernandes (que já era de Jesus, mesmo), e sua família para obra missionária.

Uma convocação dos Céus passa pelos homens, e a do pastor Itamar, causou um reboliço em todos os corações, pois ele era muito atuante na igreja. Deus havia derramado uma graça toda especial na vida deste pastor nas áreas de cura e libertação.

Por que Deus havia tido essa “ideia”? Não daria para ser outra pessoa?

O caminho até o campo missionário foi longo e espinhoso, mas a cada momento, víamos ali um dos mais importantes traços do caráter de um Plantador de Igrejas: a tenacidade. O Espírito Santo estava moldando esta família, forjando os vasos para à persistência, preparando-os para não desistir, capacitando, para ir mais além, infundindo-lhes poder, para verem fruto em tudo quanto colocassem as mãos.

Um Plantador de Igrejas é um obreiro-multitarefa. É alguém que vai além de fazer muito, é alguém que sofre muito; é alguém que vai aonde ninguém pensou em ir, onde parece impossível e inviável. Um Plantador de Igrejas é um desbravador sempre. Eu sempre classifico o missionário Itamar como um trator!

Missionários Itamar e Alda agradeçam a Deus por suas cicatrizes! Elas são a sua história! Elas são a prova que Deus confiou em vocês e a vocês uma grande tarefa! As marcas na alma e no corpo mostram que vocês não ficaram na prateleira, mas foram escolhidos, porque podiam ser vasos de honra e de benção!

A você, leitor, eis um raro livro de um missionário, marcado por malária, esforço, rejeição, traição, maledicência e todas essas coisas que são comuns na vida dos dedicados servos de Deus. Eis aqui um livro de um valente, não de um covarde! Eis aqui um livro, talvez, escrito por mãos trêmulas de malária, as mesmas mãos que consagraram um ex-feiticeiro a Pastor, em algum lugar longínquo, na África. Eis aqui, leitor, um livro verdadeiro!

Nils Alberto G. Bergsten.

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