De acordo com a contagem, realizada pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE), as mulheres constituem a maioria da população residente em Moçambique, totalizando 14.561.352, o que equivale a 52% do total.
Os homens perfazem 13.348.446, 48% e, em termos proporcionais, por cada 100 mulheres há 93,3 homens.
O censo mostra que 99,5% da população residente no país são moçambicanos face a uma minoria de apenas 0,5% de estrangeiros.
A taxa de natalidade reduziu-se para 38 mil nascimentos em cada mil habitantes em 2017, face às 42,2 mil crianças em cada mil habitantes em 2007.
Cada mulher residente em Moçambique tem em média 5,2 filhos, um ligeiro decréscimo de 0,5 filhos quando comparado com 2007, quando cada mulher tinha em média 5,7 filhos.
A província de Nampula, norte de Moçambique, é a mais populosa do país, com 5.758.920 habitantes, o correspondente a 20,6%, seguida de Zambézia, centro, com 5.164.732 (18,5%), e Tete, centro, com 2.648.941 (9,5%).
A média de esperança de vida em Moçambique subiu de 50,9 em 2007 para 53,7 em 2017, sendo que as mulheres vivem mais do que os homens, ao chegarem aos 56,5 anos contra 51,0 anos dos homens.
Em termos de taxa bruta de mortalidade, o número de mortes reduziu-se de 13,8 em cada mil habitantes em 2007 para 11,8 em 2017.
Em cada 100 mil nados vivos, morriam 452 mulheres em 2017, o que mostra uma diminuição em relação 2007, quando morriam 500 mulheres em cada mil nados vivos.
A taxa de mortalidade infantil em 2017 era de 67,3 mortes de crianças com idade até aos cinco anos em mil face a 93,6 em cada mil nados vivos em 2007.
Em termos de população estrangeira residente em Moçambique, Portugal tem a quarta maior comunidade, com 3,9%, mas o Maláui conta com uma maioria expressiva de expatriados, 45,9% de habitantes, seguida do Zimbabué, 10,6% e da África do Sul 10,3%.